1º Concurso Literário - O Melhor Conto de Natal

Solidariedade, Paz e Amizade são valores que marcam a quadra natalícia. Assim, a fim de promover esses valores, criar e/ou consolidar hábitos de leitura e escrita, valorizar a expressão literária, promover o espírito natalício e a criatividade a BE propôs aos alunos do Agrupamento, no primeiro período, a criação de um conto, subordinado ao tema “O melhor conto de Natal.
Analisados os textos produzidos, apresentamos aqui os nomes dos alunos e respectivos níveis de ensino, classificados com o primeiro lugar que, de acordo com o regulamento do concurso, têm direito a um prémio.
- João Esteves e Diana Pinto – 1º. Ciclo
- Daniela Fernandes – 2º. Ciclo
- Ana, Joana e Mónica – 3º. Ciclo
Para além destes, todos os participantes vão receber um diploma de participação.
Transcrevemos o conto do vencedor mais jovem, 2º. Ano do 1º. Ciclo.


CONTO DE NATAL



João tinha sete anos e vivia num orfanato dirigido por freiras, onde foi abandonado, ainda bebé, pela mãe. Do pai nunca soube. Sempre lhe disseram que a mãe o deixou ali porque era muito pobre e nada lhe podia dar. Mas ele sempre perguntou por ela.
O Natal estava a chegar e todos os meninos do orfanato tinham que escrever uma carta ao Pai Natal. O João escreveu duas, uma entregou-a à freira e outra escondeu-a.
No dia de Natal, o João andou sempre a espreitar pela janela. Ele dizia aos colegas que esperava um presente. Quando abriram os presentes, ficou muito triste e desatou a chorar. A freira perguntou-lhe: João, não gostaste das prendas? Ele respondeu que não e continuava a chorar.
Foi para a cama e tirou um papel debaixo da almofada e, sem o largar, ia dizendo: o Pai Natal não gosta de mim…
- Mas tiveste brinquedos e chocolates!..
Eu devolvo tudo. Só quero o que pedi nesta carta. E deu a carta à freira.
A carta dizia:
Pai Natal, não me dês brinquedos nem chocolates. Dá-me só um pai e uma mãe que me levem para casa deles e gostem de mim.
Beijinhos, João
Que o Pai Natal dê a todas estas crianças os pais que merecem e que lhes dêem amor e carinho que os pais verdadeiros não souberam dar.


Feliz Natal!
João Gonçalo Ortega Esteves

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